Coordenação ABA – Grupo de Habilidades Sociais Para a Vida – Rayane, acabou de publicar
Olá pessoal, me chamo Rayane, sou a coordenadora ABA de grupos de habilidades sociais para a vida, aqui da Estímulos. E hoje vou estar apresentando um pouquinho sobre o que é o grupo de habilidades sociais e mostrando sempre um pouquinho da nossa rotina.
Sabe-se que crianças neurodivergentes necessitam de treino e ensino para aquisição de Habilidades Sociais, uma vez que não as desenvolvem de maneira natural. Uma das estratégias que busca promover um ambiente de aprendizagem para esse repertório é o Grupo de Habilidades Sociais.
E o que é um Grupo de Habilidade Sociais? Trata-se de um contexto de terapia ABA em grupo, em um ambiente controlado (podendo ocorrer em ambiente natural), composto por terapeutas ABA (cada terapeuta é responsável por um paciente) um auxiliar de coordenação ABA que conduz é dar direcionamentos aos grupos, desempenhado o papel de organizar e aplicar as propostas previamente estruturadas. Dessa forma, aumentamos as oportunidades de ocorrência das respostas esperadas, de maneira que a manipulação de ambiente e o aumento da motivação do grupo gerem, experiências reforçadoras. Vale lembrar que os reforços utilizados costumam ser naturais, como a própria brincadeira, a participação na atividade com o grupo e a construção do vínculo entre eles, auxiliando na construção da identidade de cada indivíduo.
As atividades propostas são planejadas e confeccionadas antecipadamente por mim, e são pensadas a partir da linha de base do grupo, com objetivos definidos do que se pretende ensinar, seguindo por protocolos e também adaptadas conforme a necessidade do paciente. Considerado-se a relevância dos comportamento para a qualidade de vida de cada paciente, principalmente em suas interações com os pares.
Os terapeutas utilizam folhas de registros com a finalidade de mensurar os progressos conquistados e o que ainda está em déficit, precisando ser mais estimulado. Além disso, são responsáveis por produzirem dicas/ajudas (as menos intrusivas possíveis) de acordo com o repertório e histórico do seu paciente, atuando na maior parte do tempo como sombras e realizando intervenções nos momentos em que ela apresenta dificuldade de seguir as instruções do grupo.
Para compor um grupo com uma probabilidade alta de atingir os objetivos supracitados, é necessário que os repertórios de habilidades entre os aprendizes sejam semelhantes e que elas possuam uma diferença razoável de idade e que tenham interesses parecidos. Mas mem sempre são assim, pois em alguns momentos não são necessários, onde alguns pacientes servem de modelos para alavancar os comportamnetos de outros pares.
Vale ressaltar que realizamos avaliações individuais a partir de instrumentos de avaliação e intervenção com os protocolos para ocorrer os treinos. E buscamos promover um ambiente de aprendizagem e construção de vínculos, induzindo respostas alvo, apresentando reforço contingente, facilitando a interação entre os pares e buscando estimular a generalização das habilidades aprendidas para outros espaços sociais em que elas possam estar.
“Se uma habilidade não faz com que o indivíduo seja menos dependente do outro, esta não é uma habilidade funcional.”
Com carinho!
Rayane Pereira – Coordenação ABA – Grupo de habilidades sociais para a vida.