Uma viagem atípica: Auxílio às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em aeroportos.

Viajar pode ser um desafio para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente devido à sobrecarga sensorial e às exigências de interação social nos aeroportos e aviões. No entanto, com o aumento da conscientização e a implementação de medidas adaptativas, aeroportos e companhias aéreas têm criado ambientes mais acessíveis e acolhedores para esses passageiros.

1. Auxílios no aeroporto

Identificação e assistência personalizada:
Para garantir uma viagem mais tranquila e segura, é fundamental que passageiros com TEA ou seus responsáveis entrem em contato com a companhia aérea antes do voo. Essa comunicação prévia permite que a empresa se prepare para oferecer a assistência necessária.

Muitas companhias aéreas disponibilizam recursos como etiquetas de identificação especiais, que ajudam a sinalizar ao pessoal do aeroporto que o passageiro necessita de atenção individualizada. Além disso, é possível utilizar crachás personalizados com informações relevantes sobre o passageiro, como seus nomes e necessidades específicas.

Áreas tranquilas e prioridade no embarque:
Alguns aeroportos oferecem áreas silenciosas para reduzir o estresse sensorial e priorizam o embarque para evitar aglomerações, proporcionando um ambiente mais tranquilo para a pessoa com TEA.

2. Auxílios durante o voo

Ajustes no ambiente da aeronave:
As companhias aéreas têm adotado medidas como a utilização de fones de ouvido com cancelamento de ruído e a possibilidade de ajustar a iluminação, para criar um ambiente mais confortável para passageiros com TEA.

Assentos especiais e suporte da tripulação:
Assentos preferenciais, como os localizados no corredor, oferecem maior conforto. Além disso, a tripulação é treinada para lidar com passageiros com TEA, proporcionando informações claras e assistência personalizada durante o voo.

3. Protocolos de assistência e comunicação

Solicitação antecipada de assistência:
Para garantir um atendimento adequado, recomenda-se que os passageiros com TEA solicitem assistência com pelo menos 48 horas de antecedência, permitindo que a companhia aérea se prepare para fornecer o suporte necessário.

Treinamento de equipe:
Equipes de aeroportos e companhias aéreas devem ser treinadas para lidar com passageiros com necessidades especiais, oferecendo um atendimento calmo, empático e eficaz, garantindo que as necessidades de cada pessoa com TEA sejam atendidas de maneira adequada.

Conclusão

Embora viajar possa ser desafiador para pessoas com TEA, as medidas de apoio adotadas por aeroportos e companhias aéreas, como a assistência personalizada, ajustes no ambiente e o treinamento da equipe, podem tornar a experiência mais tranquila e acessível. A comunicação antecipada e o respeito às necessidades do passageiro são fundamentais para garantir uma viagem confortável e inclusiva. Boas férias!