Psicomotricidade em: A Jornada por meio da Compreensão Sensorial e da Intervenção Precoce
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) abre um portal para um universo fascinante, onde a neurodiversidade e a comunicação se manifestam de formas únicas.
Neste universo, as crianças com TEA podem apresentar desafios em compreender seu corpo e interagir com o ambiente, o que, por sua vez, impacta na capacidade de interação social.
Imagine um corpo como um quebra-cabeça com peças que não se encaixam perfeitamente… essa é a realidade de muitas crianças com TEA, que lutam para integrar as informações sensoriais que vem de seus próprios corpos, como a motricidade, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e temporal.
Essa condição sensorial gera insegurança e dificulta a coordenação motora, a autopercepção e até mesmo o planejamento de movimentos simples.
A intervenção motora precoce surge como um farol de esperança, iluminando o caminho para o desenvolvimento dessa habilidade e a aprendizagem.
Quanto mais cedo forem identificadas essas características, maiores são as chances da criança receber o apoio necessário a partir da intervenção, para desbravar o mundo ao seu redor e se aproximar de habilidades condizentes com sua idade.
E para tornar essa jornada ainda mais enriquecedora, diversas terapias são consideradas e entram em cena, tais como:
- Terapia ocupacional: a grande “maestra” da integração sensorial, coordenação motora e percepção corporal, guiando a criança na construção de pontes entre o corpo e a mente.
- Fisioterapia: a aliada perfeita para o desenvolvimento da motricidade grossa e fina, do equilíbrio e da postura, garantindo que o corpo se movimente com destreza e fluidez.
- Terapia ABA: a especialista em habilidades sociais, ensinando a criança a navegar pelas nuances da comunicação e da interação, construindo pontes entre os mundos individual e social.
Lembre-se: cada criança com TEA é única, com um universo sensorial e social próprio e com potencialidades infinitas de desenvolvimento.
A chave para o sucesso reside na compreensão profunda de suas necessidades e na personalização das intervenções.
Com o apoio adequado, as crianças com TEA podem superar os desafios da disfunção sensorial, desabrochar suas habilidades sociais e construir uma vida plena e significativa.
Afinal, o autismo não define quem elas são, mas sim revela a beleza da neurodiversidade e a força da resiliência humana.
Conteúdo super importante, a ser abordado! Pois, sabemos a importancia da psicomotricidade dentro do processo de intervenção!!!