Ana Pércy Passos Mesquita da Silva posted an update
Nessa andança de meu Deus, nesses anos de trabalho com crianças neurodivergestes( meus cabelos brancos que o diga rs) . Uma das duvidas que muitos pais, responsáveis trazem, Ana como agir , quando meu filho estiver em crise? O que não fazer? Ainda mais que a gente esbarra muitas das vezes essas crianças terem necessidades complexas de comunicação. Então vai algumas dicas:
Quando uma criança autista está em crise (também chamada de meltdown), o mais importante é agir com calma, acolhimento e segurança. A crise não é birra: é uma resposta neurológica intensa a uma sobrecarga sensorial, emocional ou de comunicação.Aqui estão passos práticos para lidar com esse momento:
✅ 1. Mantenha a calma
Fale com voz suave e firme.
Evite gritar, dar ordens ou mostrar frustração.
Lembre-se: sua tranquilidade ajuda a criança a se sentir segura.
✅ 2. Diminua estímulos
Leve a criança para um ambiente mais tranquilo e silencioso.
Apague luzes fortes, desligue sons altos (como TV ou música).
Deixe que ela se recolha ou se esconda (debaixo de uma mesa, por exemplo), se desejar.
✅ 3. Respeite o espaço físico
Não toque na criança sem avisar, pois isso pode aumentar a crise.
Evite contenção física, a menos que seja necessário para segurança (como impedir que ela se machuque).
✅ 4. Ofereça apoio com empatia
Diga frases simples e acolhedoras:
> “Estou aqui com você.”
“Você está seguro.”
“Vai passar, respira comigo.”Se a criança usa Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), tente oferecer esse suporte também.
✅ 5. Aguarde a crise passar
Não tente dar lição de moral ou conversar durante o pico da crise.
Só converse depois que ela estiver mais calma.
✅ 6. Após a crise: acolhimento e observação
Ofereça algo reconfortante (brinquedo favorito, fone abafador, cobertor).
Fale sobre o que aconteceu com linguagem simples:
> “Você ficou muito chateado com o barulho. Está tudo bem. Agora já passou.”
Observe o que pode ter causado a crise para prevenir novas situações semelhantes.
🚨Quando procurar ajuda?
Se as crises forem frequentes ou muito intensas, é essencial buscar orientação de:
Fonoaudiólogo(a)
Psicólogo(a)
Terapeuta ocupacional
Neuropediatra